A Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) é um dos processos naturais
mais importantes do planeta, ao lado da fotossíntese. É realizada por
bactérias presentes no solo, ou adicionadas via inoculantes, que se
associam às plantas, geralmente às raízes, captam e transformam o
nitrogênio do ar. Possibilita a troca de nutrientes e diminui a
necessidade de adubação química nitrogenada. Essa tecnologia, que
envolve o uso de bactérias fixadoras de nitrogênio, gera maior
rendimento na produção, ajuda a recuperar áreas degradadas, melhora a
fertilidade do solo e a qualidade da matéria orgânica, reduz o uso de
insumos industriais na agricultura e contribui para reduzir a emissão de
gases de efeito estufa (GEE).
Hoje, 100% das plantações de soja no Brasil se beneficiam da FBN. E,
com mais pesquisa e maior adoção pelo setor produtivo, até 2020 é
possível reduzir a fertilização química nitrogenada em 80% a 100% no
feijoeiro, em até 100% para diversas leguminosas de grãos e forrageiras,
até 50% na cana-de-açúcar, até 40% no milho e trigo e até 20% no arroz.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Embrapa.
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